obituário

Morreu dona de casa Conceição Oliveira Pereira

Fotos: Arquivo Pessoal/


A calmaria e a facilidade para conversar e fazer amigos eram, para a família, os segredos de longevidade de Conceição Oliveira Pereira, 94 anos. A aposentada morava com a filha Elusa que cuidava da mãe.
Muito ativa, a idosa adorava fazer caminhadas diárias, mas, nos últimos anos, com o avançar da idade, ela desenvolveu problemas nas pernas e já não podia mais se exercitar.
- A mãe não ficava parada. Quando nova, lavava roupas para fora para poder ajudar com as despesas de casa e dos filhos. Depois que parou de lavar, ela continuou trabalhando na cozinha da Clínica Sampar, onde se aposentou. Até os 52 anos, ela morava no centro de Santa Maria, depois, veio para o Bairro Parque Pinheiro Machado comigo. Ela ficou 10 anos em tratamento e sempre foi muito bem tratada pela equipe médica do Pronto Atendimento Municipal - diz Elusa, que tem 11 irmãos, todos filhos de Conceição.
Muito caseira, a idosa gostava de receber os amigos e familiares com um bom café e muita comida. Conceição também fazia, com bastante antecedência, a preparação para as festas de final de ano, preparando doces caseiros desde o mês de setembro, para que, quando a família estivesse reunida, nada faltasse.
Boa no crochê, a aposentada era especialista em fazer colchas, guardanapos e trilhos de mesa. Ela presenteava os amigos e os 12 filhos com suas produções. No tempo livre, Conceição não dispensava uma boa conversa e a companhia dos netos e dos bisnetos. A gurizada era muito apegada a ela e fazia visitas constantes, para a alegria da idosa.
Por mais de 50 anos, Conceição foi casada com Evaristo Alves Pereira (já falecido). O casal se conheceu quando ela era babá e levava a criança para passear em uma praça de Santa Maria. Pereira se apaixonou por Conceição quando a viu nesses passeios e se tornou o único amor da vida dela.

A aposentada nasceu em Restinga Sêca e se mudou para o Coração do Rio Grande com a família. A idosa deixa o legado aos filhos de dignidade, seriedade, humildade e também de muito estudo. Além do amor pela família, a idosa tinha uma grande adoração pela técnica de enfermagem Carla Liliane Kummer, 40 anos, que ajudou a cuidar dela nos últimos quatro anos.
- Ela me chamava por apelido, e fazíamos companhia uma a outra. Eu arrumava o cabelo e a unha dela, dava medicação, banho, alimentação e estava sempre junto dela durante o dia. A Conceição deixa um ensinamento de muita amizade, respeito, carinho e atenção com todos - diz Carla.
A idosa faleceu em 12 de janeiro, no Pronto-Atendimento Municipal, no Bairro Patronato, em decorrência de uma parada respiratória. O sepultamento foi no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. 

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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